MOTIVAÇÃO, CRENÇAS E OBJETIVOS DO GRUPO

Imagem Grupo Consciencia 2

 

Quando um determinado número de indivíduos – a massa crítica – incorpora um determinado novo conceito ou paradigma, imediatamente este novo estado é incorporado pela totalidade da população. 

1. MOTIVAÇÃO:Contribuir, com nossa experiência, conhecimentos, disposição e trabalho, para que nossos filhos e netos possam viver num Brasil mais justo, ético, e com menos desigualdades e maiores e melhores oportunidades de desenvolvimento para todos.

2. REALIDADE ATUAL:Hoje, mais do que nunca, vivemos no Brasil uma realidade inquietante e assustadora, fruto de uma combinação de crises: política, econômica, social e, principalmente, ética. A eclosão simultânea destas crises potencializa seus efeitos negativos com efeitos ruinosos sobre a nação, e, pior, projetando um cenário futuro incerto com baixo crescimento econômico, menores oportunidades de trabalho para os jovens, redução dos investimentos nas áreas sociais e de infraestrutura e a consequente ampliação das desigualdades sociais e o aumento da intolerância e da violência, no campo e na cidade. A incerteza quanto ao futuro que nos aguarda gera um estado de desânimo coletivo, desalento e mesmo de desesperança. É o medo alimentando o próprio medo!

3. ORIGEM E CAUSA DA REALIDADE ATUAL:Certamente há muitas causas e explicações para o momento atual. Entretanto, vamos nos restringir a apenas uma, que no nosso ponto de vista, é a origem da origem de todas as causas subsequentes: a crença da humanidade na separatividade, ou seja que somos todos seres isolados, desconectados uns dos outros e, portanto, nossa sobrevivência e bem-estar depende só de nós mesmos! Sim, é verdade, somos seres individualizados, mas não somos desconectados uns dos outros. Ao contrário, há uma total e completa interdependência entre cada ser vivo deste planeta! De tal forma e a tal ponto que qualquer pensamento, palavra, sentimento, emoção, comportamento e atitude individual traz impacto e consequência para cada um de nós e para o planeta como um todo. Pode demorar, pode não ser evidente, pode mesmo ser difícil de correlacionar causa e efeito, mas o fato é que este fenômeno existe e a ciência já comprovou isto! Mas, por não acreditarmos neste fato, passamos a vida inteira lutando para conquistar espaço, recursos, glórias, bens materiais, reconhecimento, poder, respeito, admiração, fama e tudo que confirme nossa autoafirmação e superioridade sobre nossos semelhantes. Para alcançar este objetivo lançamos mão de todos os meios, sejam estes meios a violência, guerras, preconceito, sabotagem, mentiras, roubo, trapaça, manipulação, conquista pela força, competição violenta, desonestidade, desrespeito ao próximo e ao meio ambiente e aos reinos da natureza, ou seja FALTA DE ÉTICA! Os fins, não importam os meios, justificam tudo! E os meios são todas as formas de corrupção, nos seus vários matizes, pouco importando se conspiram ou não contra a vida! Podemos definir esta realidade com apenas uma palavra: INCONSCIÊNCIA!

4. CRENÇAS:• Somos nós mesmos, individual e coletivamente, que criamos esta realidade. Criamos com nossos pensamentos, sentimentos e emoções que determinam nossas ações e comportamentos. Fazemos isto consciente ou inconscientemente; • Nós somos, a um só tempo, os responsáveis e as vítimas de tudo que nos acontece; • Como somos nós que criamos as condições negativas da vida, então podemos criar condições positivas, desde que mudemos a natureza dos nossos pensamentos, sentimentos, emoções e atitudes; • No processo individual de autotransformação – ampliação da nossa consciência – automaticamente, criamos as condições para que todos se beneficiem das nossas conquistas pessoais; • O processo de autotransformação se inicia a qualquer momento e qualquer momento é o momento ideal para iniciar. Não há a exigência de nenhuma pré-condição além da vontade de querer mudar; • Quando um determinado número de indivíduos – a massa crítica – incorpora um determinado novo conceito ou paradigma, imediatamente este novo estado é incorporado pela totalidade da população.

5. OBJETIVO DO GRUPO: Contribuir para a transformação da Realidade atual por meio da ampliação da Consciência individual. Cabe enfatizar que nosso PROPÓSITO PESSOAL nada mais é do que ampliarmos nossa consciência ou, em outras palavras, nos tornarmos conscientes. E Ser Consciente é ser capaz de honrar, respeitar e defender – amar – toda manifestação de vida na sua singularidade específica.

2º Grupo de Mindfulness & Pathwork

Business-Man

Vispassana, Meditação do Insight ou Mindfulness, como também ficou conhecida, é um estilo de meditação milenar, que visa desenvolver a atenção plena, clara e consciente do corpo, dos pensamentos, das sensações e dos sentimentos, no momento em que ocorrem, e sem identificação e apego.

A técnica da Mindfulness pode e deve ser incorporada, de uma forma muito prática, ao nosso dia a dia, em todas as situações, como um meio de ampliarmos a consciência sobre quem somos e para sairmos do “piloto automático”.  Quando colocamos a atenção plena em nós mesmos, é inevitável que façamos descobertas surpreendentes e até inesperadas sobre quem somos verdadeiramente por trás dos hábitos e crenças condicionantes.  Por esta razão é importante associar a Mindfulness com uma metodologia que promova o autoconhecimento e a autotransformação, para que as novas descobertas e percepções possam ser entendidas, sentidas e processadas para então, serem incorporadas ás nossas vidas como uma nova forma de ser muito mais plena, realizadora e abundante, em todos os aspectos.

 

Proposta: formar um pequeno grupo de pessoas interessadas em participar de um processo de autoconhecimento e autotransformação pessoal, com base nas técnicas da Meditação do Insight ou Mindfulness, combinadas com os ensinamentos contidos na metodologia do Pathwork© – www.pathworksp.com.br

Duração: oito encontros semanais, às quartas-feiras, com duração de duas horas cada.

Horário, Local e Datas:

  • Horário: das 20h. às 22h,
  • Local: rua Helena, 275 conj. 81, Vila Olímpia, São Paulo.
  • Datas: 22/2; 1, 8, 15, 22 e 29/3; 5 e 12/4 /17.

 

Encontro de Apresentação: na quarta-feira, 15/2/17, será realizado um encontro aberto para todos que queiram conhecer a metodologia e obter maiores esclarecimentos sobre o funcionamento do grupo.

 

Confirmação de Presença: exclusivamente pelos e-mails: rlrporto@terra.com.br  ou rporto@phoenixconsultoria.com.br

 

Facilitador: Ricardo L. R. S. Porto – www.rporto.com.br

 

Preço Total: R$ 1.200,00, que poderá ser pago com dois cheques (ato + 30 dias)

 

Participe do Grupo de Mindfulness

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Vispassana, Meditação do Insight ou Mindfulness, como também ficou conhecida, é um estilo de meditação milenar, que visa desenvolver a atenção plena, clara e consciente do corpo, dos pensamentos, das sensações e dos sentimentos, no momento em que ocorrem, e sem identificação e apego.

O objetivo da Mindfulness é de despertar a consciência de quem nós somos verdadeiramente por baixo de todas nossas crenças, autoimagem idealizada, máscaras sociais, ideias pré-concebidas e ilusões.

A Mindfulness é uma ferramenta poderosa que pode e deve ser utilizada no dia a dia, em conjunto com uma metodologia que promova o autoconhecimento e a autotransformação, para que as descobertas e percepções obtidas com a Mindfulness possam ser entendidas, sentidas e processadas para então, serem incorporadas ás nossas vidas como uma nova forma de ser muito mais plena, realizadora e abundante, em todos os aspectos.

Proposta: formar um pequeno grupo de pessoas interessadas em participar de um processo de autoconhecimento e autotransformação pessoal, com base nas técnicas da Meditação do Insight ou Mindfulness, combinadas com os ensinamentos contidos na metodologia do Pathwork© – www.pathworksp.com.br

Duração: oito encontros semanais com duração de duas horas cada ou quatro encontros semanais com quatro horas de duração.

Locais e Agenda:

  • Encontros com duração de 2 horas, ás terças feira, das 20h. às 22h,  na         rua      Helena, 275 conj. 81, Vila Olímpia, São Paulo.
  • Encontros com duração de 4 horas, aos sábados, das 9h às 13h, na Granja Viana,     Cotia.
  • Datas:
  • Terças: 30/8, 6, 13, 20 e 27/9 e 4, 11, e 18/10
  • Sábados: 3, 10, 17 e 24/9

 

Encontro de Apresentação: o primeiro encontro será aberto para todos que queiram conhecer a metodologia e obter maiores esclarecimentos.

 

Confirmação de Presença: exclusivamente pelos e-mails: rlrporto@terra.com.br  ou rporto@phoenixconsultoria.com.br

 

Facilitador: Ricardo L. R. S. Porto – www.rporto.com.br

 

Preço Total: R$ 1.200,00,  que poderá ser pago com dois cheques (ato + 30 dias)

Sobre a Intenção

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Vamos começar definindo o termo Intenção, mas, primeiro, é necessário esclarecer que esta definição está muito mais associada ao significado espiritual-psicológico do que, propriamente, ao significado etimológico da palavra como aparece, por exemplo, no dicionário do Aurélio[1].

 

Feita esta ressalva, mais do que definir, vamos conceituar Intenção como sendo aquilo que qualifica um ato, um pensamento, ou mesmo, uma palavra. É tudo o que motiva, dá “cor”, por assim dizer, a uma atitude. A Intenção pode e deve ser melhor entendida, também, como sendo o Desejo que está por trás dos nossos comportamentos. Este Desejo tanto pode ser reconhecido, percebido, sentido, como não, isto é, pode ser um Desejo inconsciente, mas que nem por isso deixa de trazer consequências bem concretas.

 

É importante destacar ainda, em virtude da proximidade de significado e pelo fato de ser um tema pertencente ao mesmo contexto espiritual-psicológico, que Intenção e Propósito não sãoa mesma coisa, têm significados diferentes, como, aliás, pode ser constatado em outro artigo publicado recentemente aqui.

 

Um excelente exemplo do significado de Intenção pode ser encontrado numa passagem muito conhecida do Novo Testamento, 1Cor, 13:

 

“Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, senão tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, nada serei.

“E ainda que eu distribua meus bens entre os pobres e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.”

 

Ou seja, podemos realizar grandes obras, fazer grandes sacrifícios, e até ajudar muitas pessoas, mas com que Intenção fazemos isto? Fazemos por acreditarmos que é certo; fazemos com o real desejo de servir, ajudar, dar o nosso melhor á vida? Ou fazemos para nosso próprio engrandecimento, para sermos admirados, reconhecidos ou obtermos um benefício específico? A grande questão que se coloca aqui não é, naturalmente, definir o que Intenção é ou deixa de ser, mas sim, o de trazer à consciência a importância de termos claro para nós mesmos, honesta e verdadeiramente, qual é a motivação que nos move, qual é o desejo que se posiciona por trás de cada uma das nossas atitudes e comportamentos.

 

O  Guia do Pathwork© à propósito deste tema explica, claramente,  Intenção:

 

“Vocês ignoram a verdade vital de que a imperfeição pode levar à perfeição, e no momento pode até ser a perfeição. Pois a perfeição, no sentido real divino, é relativa e depende mais da atitude da pessoa em relação a si mesma e a seus atos do que de um ato perfeito como tal. Em outras palavras, não se trata do que vocês fazem, e sim de como fazem. O ato que é considerado certo pelo mundo inteiro e de acordo com todas as leis espirituais pode ser desonesto. Vocês podem estar divididos nesse ato e podem praticá-lo por medo, compulsão e, assim, por vontade de receber amor e aprovação. Nesse caso não é o eu real que age, independentemente da perfeição que a ação exterior possa aparentar. Por outro lado, o ato de vocês pode ser condenado pelo mundo. Pode ser contraditório com o produto final acabado da perfeição. Mas no seu estado atual, ele é não apenas inevitável, mas até mesmo necessário. Vocês se mostram como são, de acordo com sua natureza, com sua trajetória interior de crescimento. Se vocês são autênticos quando praticam um ato, e assumem total responsabilidade por ele, estarão prontos para arcar com as consequências. Esse ato imperfeito é mais perfeito, mais de acordo com a sua verdade do que o ato anterior.

 

Decidam-se pelo o que quer seja por estarem convencidos de que é o correto e não por quererem receber uma recompensa, na forma de afeto, amor, aprovação e gratidão ou dívida por parte dos outros, ou por acreditarem que Deus vai recompensá-los por serem bons filhos. Em outras palavras, a atitude de vocês precisa ser de sua própria escolha e praticado por ela mesmo em si e por si só (não importa quem seja o aparente beneficiado imediato), e não porque vocês querem ganhar alguma coisa com ele.  Quando vocês agirem assim, não haverá divisão interior. Isso vai ampliar os seus horizontes e elevar a sua consciência para o patamar de maturidade necessária.”

 

[1] Intenção: 1.ato de tender, intento; 2. Vontade, desejo, pensamento; 3.propósito, plano, deliberação; 4. Conjunto de motivos…

Sobre o Propósito e Missão

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Todos nós temos um Propósito Pessoal que é a razão pela qual nascemos e vivemos. Conhecer nosso Propósito e coloca-lo em prática na vida cotidiana é nossa tarefa mais importante e uma vez concretizada, representará um marco significativo em nossa jornada.

 

Nós todos temos uma origem divina. Trazemos dentro de nós a Centelha Divina, nossa Partícula de Deus, ou se preferirem, o Espírito, o Eu Superior, o Eu Real. A semântica não é o mais importante aqui. O essencial é aceitar o fato de que nos tornarmos este Eu Real é, em última análise, a razão de vivermos, é o nosso Propósito Pessoal.

 

Mas o que é tornar-se este Eu Real? Significa, simplesmente, viver segundo valores éticos e morais elevados, tais como honestidade, bondade, solidariedade, compaixão, amizade, coragem, gratidão, generosidade, altruísmo, verdade, sinceridade, comprometimento, responsabilidade, dedicação, justiça, sabedoria, paciência, aceitação das diferenças, tolerância, lealdade, etc. Todos nós conhecemos bem quais são estas qualidades e as praticamos em maior ou menor escala e frequência.

 

Podemos dizer, também, que tornar se o Eu Real significa Ser Consciente, ou seja: permitir, defender e honrar toda e qualquer manifestação de Vida e respeitar a expressão de sua singularidade e particularidades. Bem sinteticamente Ser Consciente é amar sem condições…

 

Ser consciente, honrar toda expressão de vida, amar sem condições, manifestar em nosso dia a dia as qualidades do Eu real, são apenas formas diferentes de falar a mesma coisa: Propósito Pessoal.

 

Para chegarmos a este ponto, a este estágio do nosso desenvolvimento existencial, temos que percorrer um árduo e longo processo que implica em transformar todos os aspectos de nossa consciência que ainda não estão “alinhados” com nosso Eu real. Isto significa um trabalho de autoconhecimento que levará ao reconhecimento e transformação dos aspectos que nos limitam, ou seja, nossas concepções errôneas, nossas crenças, nossas defesas, nossas necessidades falsas de aprovação, reconhecimento, aceitação, nossa máscara social, a auto imagem idealizada, as próprias negatividades e compulsões e tudo o mais que a psicologia moderna trabalha.

 

Cada um de nós traz, ao nascer, seu Propósito Pessoal específico que pode ser transformar um aspecto negativo como, por exemplo: depender da aceitação do mundo exterior, ter um comportamento voltado apenas para valores materiais, superar uma compulsão, uma mania; eliminar aspectos destrutivos, egoísmo, traição, inveja, usura, medo compulsivo, enfim, há uma enormidade de situações e/ou possibilidades. Mas, pode ser também, aperfeiçoar qualidades já desenvolvidas como, gratidão, altruísmo, coragem, experimentos inovadores, ou colocar a serviço nossos dons e talentos já desenvolvidos (Dharma). Claro que cada caso é um caso e não podemos e nem devemos tentar generalizar.

 

Outro aspecto importante a ser considerado é que tudo aquilo que fazemos em nosso próprio benefício pessoal, e que representa um aumento de consciência é, imediatamente, incorporado ao Grande Reservatório Universal da Consciência. A “luzinha” que acendemos para nós passa a iluminar o caminho de todos os demais seres viventes.

 

A Missão, a nossa Missão, tem total correlação com o Propósito Pessoal. Na verdade poderíamos até considerar um e outro como partes do mesmo todo. Mais ou menos como o símbolo do Ying/Yang, partes indivisíveis do Todo.

 

Como mencionado, o Propósito Pessoal é um processo que vai sendo percebido, entendido, alterado, praticado e aperfeiçoado continuamente. À medida que avançamos neste processo, aprendemos mais sobre nós mesmos, nos qualificamos, nos tornamos mais e mais conscientes e, finalmente, nos habilitamos a oferecer nossas conquistas pessoais para a humanidade. Não é por outra razão que todos nós ansiamos deixar nossa marca no mundo, deixar para a posteridade, nossos filhos e descendentes, algo que descobrimos, valorizamos e que temos certeza deixará o mundo melhor de alguma forma, e não apenas para nosso benefício ou para o nosso engrandecimento. Esta é a essência da Missão. É o Propósito Pessoal sendo expresso na concretude da vida! O Propósito Pessoal dá a certeza, e a Missão é seu aspecto prático, objetivo, material!

 

Todos nós temos plena certeza da nossa Missão, pois a conhecemos primeiro através do nosso Propósito Pessoal, nós já a experimentamos, testamos e praticamos e, por esta razão, agora podemos oferecê-la na forma de serviço, um trabalho, uma contribuição, um ensinamento, um conhecimento e até, como uma presença, pura e simplesmente.

 

O Guia do Pathwork© (www.pathworksp.com.br), em diversas palestras, aborda o tema do Propósito ou a necessidade de transformarmos nossas negatividades de forma a expressar nosso Eu real. A seguir vão alguns trechos de palestras que tratam deste assunto:

 

“Quanto mais vocês trabalham neste caminho e compreendem a natureza dele, mais passam a entender a meta que é encontrar o seu eu real, o seu verdadeiro ser, as camadas por baixo de camadas do eu que, à primeira vista, parecem ser a sua personalidade”.

 

“Quando pensamos no eu real, sabemos que ele representa a centelha divina. Inconscientemente, o conceito que vocês têm disso é que o eu real é tão elevado e santo que é totalmente alheio ao eu que vocês conhecem. Isso não apenas assusta um pouco, mas também desanima vocês. Esse é um dos maiores obstáculos no caminho para o eu real. O eu real, de fato, está muito mais perto de vocês do que imaginam. Na verdade, existem áreas na sua vida em que vocês agem a partir do eu real, mas não sabem disso porque é um processo muito natural. Por enquanto, vocês não conseguem distinguir esse tipo de ação e a ação que vem das camadas superficiais.”

 

“Agora, por difícil que seja traduzir isso em palavras, vamos tentar determinar a diferença entre o eu autêntico, verdadeiro, e o eu superficial. Sempre que vocês agem a partir do eu real, estão totalmente unidos interiormente. Não existe dúvida, nem confusão, nem ansiedade, nem tensão. Vocês não estão preocupados com a aparência do ato aos olhos dos outros. Tampouco estão preocupados com o princípio ou regra. Mas estão preocupados com o efeito do seu ato sobre os outros e sobre si mesmos, sobre as consequências”.[1]

 

 

[1] PGP 94 – O Eu Verdadeiro versus os Níveis Superficiais da Personalidade