Ciclos

Moon

Da mesma forma que a natureza e o universo nos oferecem muitos exemplos de ciclos, como as estações do ano, as marés, as fases da lua, o movimento dos planetas…também a História nos conta sobre os ciclos econômicos e das civilizações. Há, enfim, centenas de exemplos que comprovam este contínuo movimento que se repete de tempos em tempos, e que além de ter uma lógica peculiar, segue sempre em direção a um propósito específico.

Ciclos também podem ser percebidos em nossas vidas, com muita frequência e intensidade, seja nos relacionamentos, no trabalho, no desenvolvimento intelectual e emocional, ou no nosso próprio corpo. Damo-nos conta que passamos por fases de indefinição, confusão e crise; por períodos de reflexão, avaliação e aceitação daquilo que se vive; posteriormente experimentamos a fase do entendimento, da decisão, da preparação, do planejamento para o próximo período que é o momento de agir, atuar, colher os resultados. Analogamente ao que acontece na natureza, nenhuma destas etapas pode ser eliminada ou “pulada”, mas podemos sim, encurtá-las.

A questão fundamental é identificar por qual ciclo específico estamos passando no momento e mais, como viver em harmonia com as particularidades e demandas deste ciclo!

A duração de cada ciclo depende do tempo que demoramos em atender ao que cada fase nos solicita, ou seja, significa perceber, entender, aceitar, aprender, mudar, realizar, aguardar e finalmente, receber e colher os resultados. Portanto, o tempo de duração de um dado ciclo depende, em última análise, de nós mesmos!

Assim sendo não adianta tentar mudar de ciclo apenas como um ato da vontade do ego. Não funciona. Se finalizarmos um ciclo prematura e arbitrariamente, ficaremos energeticamente presos a ele até que sua duração chegue naturalmente ao fim, e isto só vai acontecer quando tivermos concluído tudo que o tínhamos que fazer. Podemos até ter a ilusão de termos seguido adiante, mas os fatos difíceis, as crises, vão retornar e até com mais intensidade. O mesmo se aplica à situação inversa: o ciclo já se encerrou, mas relutamos em seguir adiante e continuamos a “viver” o passado, seja por comodismo, medo de enfrentar o novo, procrastinação, seja o que for. Nada acontece, não andamos, não evoluímos, pois estamos presos ao que já passou. Tornamo-nos apáticos, desanimados, desenergizados. Congelamos.

Entender um ciclo é viver no presente, único momento onde a vida acontece. O passado já não existe mais, não há como mudar. O futuro é uma possibilidade que depende do que fizermos hoje.

Fé é acreditar no imponderável, no invisível, no Amor Universal. Fé é ter a certeza de que tudo acontece para o nosso bem, para o nosso crescimento, para a ampliação da consciência de quem somos e do nosso Propósito Pessoal. Fé é confiar e colocar-se nas mãos de uma Força Superior que rege tudo e a todos e que sabe o que é melhor para nós, a cada momento da nossa existência.

Ter fé é acreditar que tudo, absolutamente tudo, está perfeitamente imperfeito!

 

 

 

 

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